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sábado, 11 de julho de 2009

Obesidade Infantil

Estima-se que dois terços da população brasileira possuem sobrepeso ou obesidade. Isto significa que quando saímos à rua, a cada 10 pessoas que encontramos, 6 estão acima do peso. Essa realidade não está presente apenas entre os adultos, atualmente a obesidade infantil vem tomando rumos epidêmicos, e já atinge 10% das crianças brasileiras, tendo aumentado 5 vezes nos últimos 20 anos.
A obesidade não é apenas um problema “estético”, podendo ser definida pelo acúmulo excessivo de gordura no organismo, sendo caracterizada como uma doença não transmissível, e está relacionada com o surgimento de doenças como: diabetes, hipertensão, problemas cardiovasculares, colesterol e triglicérides aumentados, patologias anteriormente diagnosticadas na fase adulta, e que agora são cada vez mais comuns entre crianças e adolescentes.
Foi possível observar esse fato, em uma pesquisa que realizei na UBS (Unidade Básica de Saúde) de Antônio Prado, onde foram avaliadas 65 crianças, com idades entre 2 e 10 anos, de ambos os sexos. O resultado é preocupante, pois 38,5% das crianças apresentaram excesso de peso e 40% possuíam pré-hipertensão, ou seja, possivelmente no futuro se tornarão adultos hipertensos.
Mas o que leva ao estabelecimento do peso excessivo? São vários os fatores, entre eles os hábitos alimentares e o sedentarismo. O aumento do consumo de alimentos industrializados e “fast food”, com elevados teores de sal, colesterol, açúcares e calorias. A diminuição da atividade física, devido às longas horas em frente à televisão, sem contar a influência nociva da propaganda com o apelo publicitário para que as crianças consumam doces e alimentos de alto valor energético, e que não fornecem vitaminas e minerais, essenciais para a boa saúde.
Precisamos mudar essa situação, através da conscientização da importância da alimentação saudável e da pratica de atividade física, desde a infância. Assim estaremos prevenindo diversas doenças que podem comprometer o crescimento e desenvolvimento das crianças, além de garantir mais saúde para o “futuro do nosso país
”!

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